quarta-feira, 23 de abril de 2014

Ulisses ( o mito)

O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.


Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.


Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.

FERNANDO PESSOA
Mensagem
(1934)
 
Eu escolhi este poema porque é muito especial, e é inesquecível. Tem uma característica que cada pessoa o lê da sua maneira e tira as suas conclusões. E é um poema de Fernando Pessoa um escritor e filosofo que bastante admiro pois tem obras únicas como os heterónimos e a mensagem. Este poema em particular fascina a mim e a outras pessoas porque é único. E eu gosto particularmente de narrativas épicas, este escritor tem a particularidade que escrevia em português e traduzia muita das vezes para inglês (Shakespeare e Edgar Poe), e traduziu ( António Botto6 e Almada Negreiros).



 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Relato da visita de estudo

Vou iniciar com a ida, chegamos à escola como é habitual e dirigimo-nos ao autocarro, o mesmo não era muito grande nem muito pequeno,de seguida entramos e seguimos viagem, cada um com a companhia que mais lhe agradava. Durante a viagem uns ouviam musica, outros conversavam. Parámos na  estação de serviço de Alcacer do Sal, onde ficamos cerca de vinte minutos, deu para esticarmos as pernas, lanchamos e fomos a casa de banho. De seguida, voltamos para o autocarro, aproveitei para falar com a minha mãe pois mais tarde ia estar com ela, também aproveitei para fazer planos para as férias da Páscoa.


Passamos a Ponte passamos Alcântara e por fim chegamos a Belém. Alguns foram visitar o Padrão dos Descobrimentos, onde se encontravam algumas figuras como Infante D.Henrique, Luiz Vaz de Camões,
Nuno Gonçalves, entre outros navegadores e cartógrafos. Também puderam desfrutar de uma ótima vista do cimo da mesma. No entretanto eu não fui, pois tenho vertigens. E também a minha mãe estava a chegar, ela chegou deu me um beijinho e foi embora, deixando uma lagrima, de saudades pois não ia estar com ela nesse fim de semana. Mas logo ele me consolou, de seguida eles saíram do Padrão dos Descobrimentos e seguimos em direção ao Mosteiro dos Jerónimos.


Passamos o Jardim de Belém e chegamos ao Mc Donald's onde a maior parte de nós comemos; também houve que levasse comida de casa. À entrada ficamos imenso tempo á espera pois havia outras escolas também a almoçar. E passado um tempo lá fomos atendidos, quando fomos comer as mesas estavam muito ocupadas, e só havia na esplanada. Só que havia uma pequena desvantagem que fazia qualquer pessoa passar-se poi havia pombos a voarem por cima das cabeças a comerem nas mesas do lado. Acabados de almoçar fomos em direção ao mosteiro pois já não faltava muito para o teatro.


Chegou a hora do teatro, ainda esperamos um tempo de pé o que foi um pouco desconfortável, depois um senhor mascarado veio nos buscar e guiou-nos pelo mosteiro até ao pátio onde foi realizado o teatro. O senhor explicou que parte dos teatros eram representados ali para a corte. O teatro foi representado num dos cantos do patio, o mais engraçado é que foi representado em cima de escadotes: O teatro estava minimamente atualizado não era daqueles que aborrecem as pessoas. Para mim só teve um defeito, que foi estarmos de pé. Mas de resto acho que tudo correu bem.


Por fim chegou a hora de irmos embora, á saída do mosteiro foram todos á casa de banho, como não tinha chovido o dia todo teve de cair uma carga de água. Esperamos um pouco e lá apareceu o autocarro. E lá vamos nós de regresso á escola passamos a ponte desta vez a Vasco da Gama, que parece que nunca mais acaba. Eu continuei a planear as minhas férias para matar as saudades. mais uma vez fizemos uma paragem e depois seguimos viagem o autocarro foi nos deixando cada um nos sitios pois por acaso estava no caminho. Por fim a viagem foi muito divertida.